terça-feira, 27 de maio de 2014

O país da camisa quadriculada

Por: João Vitor Poppi














Governo: República Parlamentarista
População: 4.500.000 habitantes
Capital: Zagreb
Cidades principais: Zagreb (706.770), Split (189.388) e Rijeka (167.964)
PIB: 80, 334 mil milhões
Moeda: Kuna
IDH: 0.805 (47º)
Idioma: Croata

A República da Croácia (Republika Hrvatska), localizada no centro-sul da Europa, foi fundada na primeira metade do século VII. O território conhecido hoje como Croácia é habitado desde a Pré-História, mas obteve independência (da Iugoslávia), apenas no dia 8 de outubro de 1991.
Geografia: a Croácia faz fronteira com diversos países: Eslovênia, Hungria, Sérvia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina, além de uma fronteira marítima com a Itália.
Religião: 78% da população são croatas e sua religião é o catolicismo e 12% de sérvios são cristãos ortodoxos. Existe ainda uma pequena comunidade muçulmana.
Culinária: pizza é muito popular no país (pela proximidade com a Itália), mariscos e a comida típica é o brodet, peixe guisado com arroz.

Futebol local

A Prva HNL, ou primeira divisão croata, foi disputada pela primeira vez em 1992, um ano depois que o país se desvinculou da Iugoslávia e formou a Liga de Futebol Croata, que é controlada pela Federação Croata de Futebol.

O formato do principal campeonato de futebol do país mudou algumas vezes, mas o que não muda é a hegemonia do Dinamo de Zagreb, o gigante do futebol local. São 15 títulos da primeira divisão da Croácia e 12 Copas Croatas em 22 temporadas disputadas. Outro fato que mostra a superioridade do Dinamo sobre seus rivais é a convocação de três jogadores do clube, o único croata que cedeu mais de um atleta para a seleção nacional.

O estádio do time da capital é o Maksimir, com capacidade de 38 mil torcedores, também casa da Seleção da Croácia em boa parte de seus jogos. Apesar da menor capacidade, 35 mil lugares, o mais moderno estádio do país é o Poljud, do Hajduk Split, segunda força croata e maior rival do D. Zagreb.

Trajetória para chegar ao Brasil

A Croácia já participou de três mundiais 2006, 02 e 98, sendo este sua melhor participação, com um 3o lugar. Comandada por Davor Šuker, artilheiro daquela Copa com seis gols, a seleção da camisa quadriculada fez história ao eliminar a Alemanha por 3 a 0 nas quartas de final, perder para França por 2 a 1 na semi final e triunfar sobre a Holanda pelo placar de 2 a 1 na decisão do terceiro lugar.

Nas Eliminatórias Europeias para Copa de 2014 a seleção croata teve dois momentos totalmente distintos. Nos seis primeiros jogos foram cinco vitórias e um empate e a sensação de disputa acirrada pelo primeiro lugar, que da classificação direta ao mundial, contra a Bélgica que possuía campanha idêntica. Os últimos quatros jogos foram desastrosos: três derrotas e um empate. O resultado foi uma segunda colocação apertada - nove pontos atrás da Bélgica e três na frente da Sérvia, que havia somado apenas quatro pontos nas seis primeiras rodadas - e consequentemente a obrigação de disputar a repescagem.

"Decidimos colocar um fim no nosso contrato com Igor Stimac e nomear Niko Kovac como selecionador interino para os dois próximos jogos. Esperamos que ele continue depois desses jogos, quer nos qualifiquemos ou não para o Brasil", dizia a nota oficial emitida pela Federação local.

Outra consequência do fim instável na fase de chave de grupo das Eliminatórias foi a troca de técnicos. Niko Kovac, aposentado desde 2009 e capitão da seleção da Croácia de 2004 até o fim de sua carreira como jogador, assumiu como treinador interino, classificou sua seleção para Copa e permaneceu no cargo.

O sorteio para repescagem foi ''gentil'' com os croatas. Duelo de ida e volta contra a Islândia, teoricamente a seleção mais fraca daquela fase. Fora de seus domínios um empate magro sem gols, e no estádio Maksimir, em Zagreb, obrigação concluída: triunfo por 2 a 0 e passagem para o Brasil garantida. Os heróis da classificação foram Mandzukic e Srna, pilares que juntos com Modric trazem requintes da famosa categoria iugoslava.

Logo após a festa da classificação veio uma triste notícia. Por gestos e cânticos nazistas no momento da comemoração, ainda no estádio com a torcida croata, o zagueiro Simunic foi suspenso pela FIFA por dez jogos e foi cortado da Copa do Mundo no Brasil.

Davor Louitch, jornalista esportivo da Hrvastka Radio e Television (HRT), de Zagreb: “A seleção croata tem muitos jogadores de qualidade individual, como Mandzukic, Modric e Rakitic. Chegar a uma Copa tendo um time com grandes jogadores é algo muito especial para a história do futebol croata. O treinador Niko Kovac conseguiu reunir estas individualidades e dar a elas um espírito coletivo de equipe”.

Convocados

Goleiros: Stipe Pletikosa (Rostov/RUS), Danijel Subasic (Monaco/FRA), Oliver Zelenika (Dinamo Zagreb).

Defensores: Darijo Srna (Shakhtar Donetsk/UCR), Dejan Lovren (Southampton/ING), Vedran Corluka (Lokomotiv Moscou/RUS), Gordon Schildenfeld (Panathinaikos/GRE), Danijel Pranjic (Panathinaikos/GRE), Domagoj Vida (Dynamo Kiev/UCR), Sime Vrsaljko (Genoa/ITA), Igor Bubnjic (Udinese/ITA).

Meias: Luka Modric (Real Madrid/ESP), Ivan Rakitic (Sevilla/ESP), Ognjen Vukojevic (Dynamo Kiev/UCR), Ivan Perisic (Wolfsburg/ALE), Mateo Kovacic (Inter de Milão/ITA), Milan Badelj (Hamburgo/ALE),Marcelo Brozovic (Dinamo Zagreb), Ivan Mocinic (Rijeka), Mario Pasalic (Hajduk Split), Sammir (Getafe/ESP).

Atacantes: Mario Mandzukic (Bayern Munich/ALE), Ivica Olic (Wolfsburg/ALE), Eduardo da Silva (Shakhtar Donetsk/UCR), Nikica Jelavic (Hull City/ING), Ante Rebic (Fiorentina/ITA), Duje Cop (Dinamo Zagreb).

A Seleção

Escalação: Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren e Pranjic; Rakitic, Modric, Olic, Kovacic e Perisic; Mandzukic.

A Croácia é definida com o esquema da moda, o 4-2-3-1, mas pode variar seu desenho tático para o 4-4-2, com isso o brasileiro naturalizado croata, Eduardo da Silva, pode ganhar espaço entre os titulares, na vaga do meia centralizado Kovacic, formando duas linhas de quatro com Da Silva e Mandzukic no comando de ataque. Em situações que a seleção croata necessitar se expor o brasileiro entra no lugar de Olic, jogando aberto pela esquerda e formando um eventual 4-3-3.

Dentro do seu esquema mais provável, com uma linha de três meias atrás do centroavante Mandzukic, a Croácia, ao contrário do que muitos pensam não tem forte rigidez tática. É uma seleção ofensivamente leve, dinâmica e com boas opções.

A cabeça de área, com Rakitic, normalmente como primeiro volante, e Modric, é uma faca de dois gumes. O ponto positivo é a fluência e ótima transição ofensiva que a dupla proporciona - com categoria digna de grandes seleções. O outro ponto que deve-se atentar é a falta de um homem com maior força no momento em que a equipe precisar destruir o jogo adversário. Os dois jogam de maneira muito ofensiva e, principalmente Rakitic, em posição mais adiantada em seus clubes.

Kovacic cadencia o meio campo para Perisic e Olic darem velocidade pelos lados. Os pontas buscam a diagonal para infiltração na área adversária e maior proximidade de Mandzukic e este, apesar de ser bom no jogo aéreo, não fica preso dentro da área, mas busca o jogo pelos lados.

O goleiro Pletikosa não é uma das referências da equipe e a zaga traz alguma dor de cabeça ao técnico Niko Kovac. Sem Simunic suspenso, Lovren ganhou a vaga de titular ao lado de Coluka, mas o miolo da defesa ainda é bom de cabeça e lento. O lateral direito Srna é o mais consistente, diferente de Pranjic pela esquerda, que construiu sua carreira como meia e hoje sofre defensivamente na lateral. Será preciso equilíbrio e coordenação aos laterais nas subidas ao ataque e compactação com meio de campo para o time jogar posicionado e não correndo atrás do adversário, até por isso a seleção da Croácia adota posturas defensivas em certas partidas.
Seleção croata chega ao Brasil querendo novamente surpreender o mundo em uma copa (Foto: Johannsson/Reuters)
"É uma equipe que, contrariando a tradição das seleções que foram originadas do desmembramento da antiga Iuguslávia, é mais defensiva. Os jogadores dessa região do mundo são muito conhecidos pela técnica apurada. É uma seleção que joga com o perfil defensivo, mas tem jogadores talentosos. O Modric é o principal deles. E o Mandzukic é um dos destaques entre os atacantes europeus nas últimas temporadas. Muito rápido, definidor, de um posicionamento corretíssimo dentro da área. Ele tem muito talento para isso. Ele resolve rápido, um definidor", afirmou o comentarista dos canais SporTv, Maurício Noriega.

sábado, 17 de maio de 2014

The Old Firm, muito mais que futebol

Jogos entre Rangers e Celtic, são duelos ideológicos que há dois séculos movimentam a cidade de Glasgow

O maior clássico do futebol escocês e um dos maiores do mundo movimenta o país britânico desde o dia 28 de maio de 1888, em jogo vencido pelo então recém- fundado Celtic FC, por 5 a 2. A rivalidade política e religiosa entre The Gers (adeptos do Rangers) e The Boys (adeptos do Celtic), porém, aumentou a cada confronto.

Apelidado de Old Firm (a velha firma), o duelo divide o país e a cidade de Glasgow que industrial e contemporânea abriga a maior população da Escócia. E o nome deste clássico não poderia ser mais sugestivo, devido a parceria e rivalidade, ambos faturam muito dinheiro com os confrontos em derbis.

Ao ponto de que em 1909, um provável acerto de resultado entre os rivais para forçar um terceiro jogo e garantir mais renda, gerou uma briga sangrenta entre os torcedores (revoltados com a situação) iniciando a história violenta deste confronto, que matou centenas de adeptos de ambos os lados em pouco mais de dois séculos de jogos.

O motivo maior para esta rivalidade, porém, é a segregação político religiosa existente entre os rivais. Rangers (protestante e seguidor do Reino Unido) x Celtic (católico, com forte ligação com a Irlanda e a independência da Escócia). O que segundo os próprios escoceses é fruto de uma sociedade dividida que até hoje mantém resquícios deste sectarismo. E o futebol, como ferramenta social também refletiu e ainda reflete isto em Old Firm.

Segundo o site da instituição Nilby Woth criada especialmente para acabar com a divisão religiosa existente no país, o sectarismo atual na Escócia é mais visível no futebol. Onde os laços históricos de alguns clubes com religiões e etnias distintas levaram a criação de grupos violentos em defesa de seus ideais. Algo que se pode notar em clássicos como o de Glasgow (Rangers x Celtic) e da capital Edimburg entre (Hibernian, católico e irlandês x Hearts, protestante e adepto do Reino Unido). E em alguns jogos este clima tenso continua a levar violência às comunidades escocesas.

Segundo o representante da Nilby Woth, Dave Scott, a Escócia é um país em plena evolução, mas ainda em guerra com o sectarismo, refletido nestes clássicos.“As paisagens culturais e econômicas mudam, enquanto a Escócia em que vivemos hoje é um pequeno país que se esforça para ser competitivo e moderno, ela ainda tem muito trabalho a fazer para abordar alguns pontos de vista negativos e prejudiciais à moda antiga, entre eles o sectarismo”

Em relação ao Old Firm, pode-se dizer que esta rivalidade teve inicio no século 19, quando imigrantes irlandeses (depois de uma praga nas plantações de batatas que sustentavam o país), foram obrigados a deixar a Irlanda e em busca de emprego pararam no Reino Unido mais precisamente na Inglaterra e Escócia[1].

Desde sua chegada, os irlandeses eram mal vistos, por serem de fora e claro, por terem preenchidos as ruas da Escócia como indigentes. Os que conseguiam trabalhos eram quase escravizados recebendo salários bem inferiores aos trabalhadores escoceses. E para um povo considerado de terceira linha, a religião e o futebol eram o desafogo para as malezas que enfrentavam. E até por isso, em 1888, o irmão marista Walfrid Kerins fundou um projeto de caridade chamado 'The Poor Children's Dinner Table', que entre outras coisas englobava o futebol através de uma equipe chamada Celtic FC, que defenderia o orgulho das raízes irlandesas.

Com um terreno alugado e improvisado, além de atletas emprestados do Hibernian FC (time também de origem irlandesa) a equipe estreou nas competições nacionais em 1888, conquistando em 1892 o título da Copa da Escócia e um ano depois o seu primeiro campeonato escocês. A origem celta irlandesa trouxe consigo todo um histórico de luta e superação de um povo de classe baixa, que orgulham até hoje toda a torcida dos The Boys ou Hoops, como também são apelidos os torcedores do Celtic FC. Desde então a equipe apresenta as cores irlandesas em seu estádio e seus torcedores mais extremistas apoiam a ideologia do antigo grupo terrorista irlandês IRA[2].

Do outro lado de Glasgow, na parte azul e branca, o time da elite escocesa nasceu também no século 19 diante da necessidade de um representante no futebol para a cidade. A equipe foi criada por quatro amigos escoceses que tiveram a inspiração em seu nome em uma equipe de Rugby existente na época. O Rangers foi fundado em 1872 e tem toda sua história ligada ao Anglicanismo[3]. O que, portanto, explica sua obediência ao Reino Unido, afinal esta é a igreja oficial da rainha.

Sua participação em competições oficiais teve inicio em 1873 quando estreou na Copa Escócia e posteriormente faturou seu primeiro título em 1891, como campeão escocês. A torcida do clube da elite protestante tem, assim como o rival Celtic, uma forte ligação com um grupo terrorista. O UVF (Grupo Protestante Radical), que defendia a soberania do Reino Unido e inclusão da Irlanda do Norte no mesmo, sendo este rival do grupo IRA, apregoando a soberania protestante na região através de ataques terroristas que vitimaram centenas de civis.

Em 1900, o Rangers seguindo o sistema de segregação religiosa, adotou uma medida de proibir a contratação de atletas não protestantes, ato que só foi interrompido 89 anos depois e ainda assim diante de muita polêmica. A contratação do atacante escocês católico, Maurice Jonhstone[4], gerou grande incômodo para a torcida do Rangers (que na época teria ameaçado de morte o ex-jogador do Celtic). Posteriormente Jonhstone se tornou um dos ídolos da história azul e branca de Glasgow, vencendo dois campeonatos nacionais e marcando mais de 100 gols, porém, muitos extremistas não o consideram um grande jogador da história do clube devido a sua forte ligação com o catolicismo.

Atualmente o Rangers aceita atletas de todas as religiões, mas carrega ainda consigo o respeito ao Reino Unido e as crenças protestantes de seus torcedores. O clube recentemente passou por uma grave crise financeira, faliu e foi refundado com o nome de The Rangers, mas segue com suas cores e camisa idênticas, mantendo a história de rivalidade no confronto. O The Rangers é o atual campeão da terceira divisão escocesa e disputará a segundona em 2014/2015.

Números e curiosidades do Old Firm:

Ao todo foram 610 jogos com 210 vitórias para o Celtic e 257 para o Rangers e 143 empates. O primeiro jogo foi vencido pelo Celtic FC (5 a 2) e o último aconteceu em abril de 2012 com nova vitória do Celtic (3 x 0).

Todo o contexto colocado acima ajuda na compreensão deste clássico. Muito mais que futebol, política ou religião, assuntos tão divergentes para serem tratados, o derbi Celtic x Rangers traz a tona estas três questões juntas, o que colabora para a tensão em jogos que reúnem os dois clubes.

Entre as páginas mais trágicas deste duelo estão o jogo de 1971, quando centenas de torcedores ficaram feridos e mais de 66 foram mortos em confrontos entre as duas torcidas. E o de 1931, onde jovem goleiro do Celtic, John Thomson sofreu uma lesão fatal na cabeça ao mergulhar nos pés de um atacante do Rangers, tornando-se uma figura emblemática do clássico.

A maior goleada da história no derbi foi registrada em 1957, a favor do Celtic. Em partida que o Rangers FC buscava o bicampeonato da Copa da Escócia, sendo amplamente favorito, os Hoops provaram que clássicos nunca são decididos antes da bola rolar e venceram por 7 a 1.

Após vários confrontos e décadas de hooliganismo e as mediadas tomadas na década de 80 pela vizinha Inglaterra, o governo escocês adotou leis parecidas, diminuindo a cada ano a violência em jogos do Old Firm. Nos últimos anos, a “guerra” está mais ideológica e dentro das quatro linhas, embora a cada jogo a tensão seja constante entre as torcidas.





[1] A Escócia surgiu como reino em 843 com a ocupação do sul e centro da Grã Bretanha pelo Império Romano, se tornando por volta de 1066 um regime feudalista, e posteriormente um reino independente no século 14, sendo incorporada a Grã Bretanha em 1707 através dos Atos da União, que formalizaram a entrada da Escócia no Reino Unido.
O país apesar de atualmente ter a maioria de sua população protestante, tem sua origem no povo celta (católicos), tanto que sua bandeira tem o azul devido a cor do céu e a cruz de Santo André, padroeiro do país.
Embora respeite as normas e leis britânicas, assim com País de Gales e Irlanda do Norte, a Escócia tem certa autonomia para determinadas questões (que são resolvidas no seu parlamento) e votará em 2016 sua independência e descentralização do Reino Unido. As maiores cidades da Escócia são respectivamente, Glasgow com 581.320 pessoas, Edimburgo 454.208, Aberdeen 183.030 e Dundee 142.070.
[2] O IRA foi um movimento paramilitar católico e reintegralista criado em 1919 que pretendia separar a Irlanda do Norte do Reino Unido e defender a soberania católica na região. Durante décadas o braço terrorista promoveu ataques armados contra a população e lideranças protestantes na Irlanda do Norte, que detém 75% de sua população protestante e o restante de outras crenças.
O grupo anunciou o fim da luta armada apenas em 2005 depois de uma negociação com a comissão Internacional do Desarmamento. Alguns membros que não aceitaram a medida pacífica tentam ainda praticar atos terroristas, mas sem sucesso.
[3] Movimento cristão que nasceu na Inglaterra no século 14 e que apesar da derivar da Igreja Católica segue suas próprias ideologias e orações. A Igreja Anglicana busca equilibrar a tradição católica com algumas influências da reforma protestante. A liturgia preserva a mais antiga estrutura de culto cristão, com grande ênfase na proclamação da Palavra de Deus, cedendo grande valor à liturgia, definindo as crenças e doutrinas no próprio manual litúrgico (o Livro de Oração Comum).
[4]  Mo Jonhstone como é conhecido iniciou sua carreira no Partick Thistle de onde saiu para ser vice-campeão da Copa da Inglaterra pelo Watford em 1984. Jonhstone passou posteriormente três temporadas no Celtic onde venceu a Copa da Escócia em 1984/85 e o Escocês de 1985/86. Saiu para Nantes da França e após três anos retornou a Escócia, sendo o primeiro jogador católico e ex-Celtic a vestir a camisa do Rangers, onde venceu duas ligas nacionais em sequência 89/90 e 90/91 e marcou 100 gols. O fato de ter jogado no Celtic atrapalhou e muito a vida do atacante que em um determinado período teve de mudar de Glasgow devido a ameaças de morte que sofria por parte da torcida do seu ex-time Celtic e também do Rangers. Após este período jogou no Hearts e Falkirk (equipes também da Escócia) antes de encerrar a carreia no Kansas City dos Estados Unidos. Pela seleção nacional jogou 38 jogos e fez 14 gols, média de 50% de aproveitamento.